Quando você acorda pela manhã uma nova cortina se abre e de um jeito ou de outro você terá que representar um papel.

 

Essa não é uma peça teatral qualquer! Nela você está envolvido a muito tempo, vem desenvolvendo habilidades, vem trabalhando nas falas, ampliando as nuances de interpretação, muitas vezes tem improvisado e tentado técnicas diferentes…e mesmo o palco sendo sempre o mesmo, hora ou outra você tenta modificar o cenário, ajustar a iluminação e até usar uma nova trilha sonora.

 

Nessa sua peça (vida), toda vez que a apresentação começa, você segue um roteiro bastante curioso. Curioso porque você tem a liberdade de fazer sempre algo completamente novo, e, no entanto, a sua experiência como artista te leva, sem você perceber, a repetir a maior parte das cenas. Você repete e tenta decorar cada passo porque isso te dá a sensação de segurança perante a “plateia”.

“Você gosta da sensação de saber o que falar e quando falar e morre de medo de perder o rumo da história.”

Você escolhe a rotina, o treino, a repetição e tenta ser o melhor possível dentro de um script todo costurado do começo ao fim, tentando o tempo todo eliminar a chance de cometer algum erro. Aí você pensa: “Ótimo! Assim um dia vou ser tão bom nessa peça que todos vão adorar minha apresentação!” Seria lindo se a arte da sua vida fosse apenas uma questão de lógica e sistematização.

De fato, é bem possível que muitas pessoas fiquem admiradas com sua performance e não entendam como você pôde ficar tão bom, afinal ninguém nota o que acontece nos bastidores. Mas aí depois de um tempo repetindo a mesma apresentação, fazendo tudo aquilo com tanta facilidade e de forma tão automática que agora não existem mais aquelas emoções e tensões de quando você era apenas um ator em começo de carreira. A energia não vem mais do coração e talvez não venha mais de lugar nenhum. Você apenas repete a mesma peça de forma incrível, mas também de forma robótica, profissional e opaca. 

Você nunca para de se apresentar, afinal tem sempre alguém comprando ingresso. Só que mesmo com espectadores cativos a sua frente, inclusive com momentos de “casa cheia”, surge lentamente em você uma sensação de vazio. Vazio porque você tem uma intuição que anda te falando que dava para você fazer muito mais do que vem fazendo no seu teatro. Ou talvez porque você reparou que NUNCA soube exatamente por que começou toda essa história. Afinal, para que serve todo esse entretenimento?

 

Você foi empurrado para dentro do “showbiz” e treinado para se apresentar, mas agora o que te falta é um motivo e um “porque?”.

Você domina o palco, mas não sabe bem pra que isso serve. E sua história começa a ficar embolada, sem sentido e incoerente…e sabe por quê? Porque toda narrativa precisa de Começo, Meio e Fim e em algum lugar aí as coisas foram atropeladas. Pode ter sido no começo, quando pela imaturidade você apenas seguiu o fluxo dos acontecimentos e não teve como perceber a essência de algumas coisas…ou pode ter sido no meio da jornada perdido em tantas tarefas, cobranças e imposições. Só não pode ter sido no fim, já que se você está lendo este texto é fato de que ainda dá tempo de dar outra direção para esse roteiro.

Sua apresentação atual é ótima e a princípio não há nada de errado com ela! Mas pode ser que você queira que ela tenha um propósito maior e quem sabe que também seja possível se apresentar de outra forma, com outro estilo e com outras regras. Quem sabe você possa deixar por um tempo a função de ator/atriz principal e se empenhe como ContraRegra! Mude o cenário, defina o tempo de cada entrada e saída, orquestre de formas diferentes o ritmo do seu show. Isso por si só dará outro tom e energia no andamento das cenas dessa odisseia.

Mas ainda falta o principal: Para que toda essa arte? Para que se expor? Para que tanto trabalho? Para que essa história precisa ser encenada?

E a resposta que pode salvar toda sua carreira é no fim outra pergunta… Pra quem é essa arte? Para quem você entrega este trabalho?

O seu show é, antes de tudo, para o bem da sua plateia!

As pessoas precisam de você tanto quanto você precisa delas. O seu texto, quando bem feito, tem o poder de emocionar, ensinar, inspirar. É maravilhoso quando você curte estar no palco e consegue ser ovacionado, mas esse não pode ser seu objetivo, muito pelo contrário! Esse deve ser um efeito colateral de se entregar aos outros, que de alguma forma vão levar para os seus teatros particulares a sua ajuda e o seu exemplo!

Se apresentar ao mundo e representar um bom papel perante seu público requer entrega e uma boa dose de diversidade. Mesmo que você ensaie um único tipo de performance você não tem como não vivenciar momentos de drama, de tragédia ou de suspense… não tem como deixar de experimentar doses de comédia e romance…e principalmente  não tem como fugir desse seu monólogo eterno que funciona na sua cabeça quase que todo tempo.  

Quando o seu sucesso vem do impacto positivo que sua obra faz nas pessoas, os aplausos no final não serão mais seu objetivo, afinal você já viu a gratidão dentro do sorriso e do olhar daquelas pessoas, e elas em seus teatros terão um pouco mais de chance de passar isso adiante.

Não faz diferença se sua história se passa dentro de um hospital, num escritório, numa sala de aula ou dentro de casa… não importa o que o mundo pensa… importa é se seu papel alcança aqueles que precisam ouvir e ver seu espetáculo.

Para que esse grande show ocorra provavelmente existe um elenco que está aí do seu lado, dialogando com você, dando as deixas para a sua entrada e que amarra todo seu discurso em torno de uma história que faça sentido. Sozinho você pode fazer muita coisa, mas não vai ser o mesmo que ter ao lado parceiros para contracenar e que queiram os mesmos resultados que você.

 “Muito melhor que ser um astro é fazer parte de uma constelação!”

Por fim, como toda boa peça de teatro, você tem um grande DIRETOR…um DIRETOR que te deu todo espaço e autonomia para se apresentar como quiser e que forneceu todos os recursos necessários sem exigir nada em troca. Esse DIRETOR não precisa que você faça nada por ele! A única coisa que ELE quer é observar o quanto você é capaz de se superar… ELE vê tudo o que você faz, porém quase que todo tempo você esquece que ele está ali te vendo. Pra ser sincero pode até ser que você tenha deixado ele do lado de fora do teatro ou até mesmo, por não o conhecer bem, você a algum tempo diz que não acredita que ele exista de verdade, afinal você não tem visto ELE em lugar nenhum… 

 

No teatro o DIRETOR não é seu chefe e sua missão não é agradá-lo, ELE não precisa disso! Seu papel ali é voltado para os outros iguais a você!

 

Esse DIRETOR também dirige todos os outros artistas, e por mais que a estrutura de cada “teatro” varie entre o luxo de um castelo até a escassez de um barraco de madeira (ou menos ainda), a única regra enfatizada por esse DIRETOR é a de que você deve voltar seu coração ao próximo.

 Ser artista é muito difícil e nossa racionalidade e tempo não nos deixam compreender tudo que gostaríamos, mas uma coisa que fique clara: você não precisa acreditar no seu DIRETOR! Porque enquanto a sua cortina não se fechar o seu DIRETOR estará ali na primeira fileira acreditando em você!

Essa grande brincadeira com o mundo do teatro é só uma forma de reforçar a ideia de que cada um de nós tem um papel importante a ser representado e que isso tem impacto direto na sua vida e na vida de todos a sua volta. 

 Na minha “peça de teatro” eu sou um cara que de alguma forma quer trabalhar pela saúde de quem me “assiste” e quem sabe ajudar o seu físico a sustentar a maravilha que é a sua mente e que seu corpo seja uma boa morada para o seu espírito “, que é o que de mais essencial existe em você!

 

REPRESENTE!

Post- Caminha é Preciso

“O Caminhar” tem muito a nos ensinar!

Podemos dizer que o Caminho da Fé, desde 2003, é a nossa versão do caminho de Santiago de Compostela, que é com certeza a rota de peregrinação mais famosa do mundo. Este nosso caminho originalmente parte da cidade de Águas da Prata (São Paulo), atravessa várias cidades do sul de Minas Gerais, alcança Campos de Jordão e se encerra no Santuário de Nossa Senhora Aparecida na cidade que leva seu nome.

Este caminho principal percorre uma distância de 318Km, sendo normalmente feito de Bike (6 dias) ou a pé (10 ou 12 dias).

Meu roteiro será no modo peregrino apressado e meio maluco… estou programando fazer todo trajeto em 8 dias, o que dá uma média de 40km por dia.  Já no terceiro terei que esticar a marcha por 48km e ter muita fé dos pés ainda estarem inteiros para o resto da viagem.

Quem me conhece sabe que eu gosto de todo tipo de esporte e atividade física, mas caminhar sinceramente sempre foi algo bem chato para mim. Entre caminhar e correr eu sempre preferi correr! Mas esse desafio tem alguns atrativos que me fizeram adotar a caminhada como atividade principal (pelo menos por um tempo).

“O Caminhar” tem muito a nos ensinar!

Eu já sabia do quanto a caminhada é uma atividade importante para a saúde, mas perceber que ela pode ser tão desafiadora quanto outras modalidades é uma grande descoberta. Principalmente porque você acaba tocando em alguns limites que todos nós temos e que no dia a dia esquecemos com enorme facilidade. Você já parou para pensar que sem nenhum meio de transporte seu raio de ação é extremamente limitado? Já reparou que se você não estiver bem treinado você não iria muito mais do que 20km de onde você está se dependesse somente das suas pernas? Isso sem contar que a história da humanidade e obviamente a do Brasil só foi possível porque pessoas andaram por caminhos que pra maioria de nós seria impensável. A vida está muito fácil! E isso está nos deixando fracos.

“O Caminhar” tem muito a nos ensinar!

Andar é a natureza do ser humano, no entanto estamos cada vez mais sentados! Alcançar um destino a pé é necessariamente assumir uma postura de paciência e respeito ao processo, respeito ao tempo de cada coisa. Mas hoje todo mundo tem pressa e mal tem tempo de entender o que está acontecendo em volta, quem dirá dentro de si. Andar até onde as pernas aguentam é permitir ter fé e se assumir vulnerável. Num tempo em que buscamos controlar tudo, colocar seu corpo a prova talvez seja uma forma de encontrar este ponto em que controlar as coisas já não seja possível, e que sobre apenas a realidade para ser vista, admirada, respeitada, absorvida e encarada.

A realidade tem escapado em meio a rotina das pessoas, por isso é preciso ver, sentir, se expor!

Eu não tenho como descrever o quanto sou grato por ter vivido até aqui em torno dos esportes, porque a atividade corporal tem um potencial enorme para te puxar de volta a realidade e te apresentar o que há de bom na vida e te pôr a fazer o que é preciso ser feito enquanto pessoa.

Não tenho intenção de ser exemplo para ninguém, mas posso afirmar com toda certeza de que eu vivo tudo o que eu transmito no meu trabalho como Personal Trainer, e justamente por viver isso sei o quanto eu colho frutos maravilhosos todo santo dia, mas que ao mesmo tempo vejo tanta gente perdida e sem fazer o que realmente precisa ser feito. Essa minha aventura não é uma competição nem mesmo algo que eu queira incentivar alguém a fazer, mas é sim um jeito próprio de fazer coisas que no fundo são o que todo mundo deveria fazer (e não está fazendo de verdade). Desenvolver a paciência, resistência, foco… viajar sozinho, se colocar em situações de vulnerabilidade, se expor a um certo nível de sofrimento físico…se envolver num processo buscando aprender por conta própria coisas novas, enfrentar seu dialogo interno e encarar suas mudanças de frente, fincar sua personalidade e princípios na sua mente e nas suas atitudes…e principalmente ser grato porque tudo já nos foi dado e está aí para ser vivido e descoberto.

“O Caminhar” tem muito a nos ensinar!

A fé é um caso à parte e sobre isso talvez a única coisa inteligente a dizer é Busque a sua e a alimente! Eu tenho minhas razões espirituais dentro desta minha viagem, mas não acredito num caminho ou modelo, acho sim que as pessoas estão esquecendo que elas, querendo ou não, são seres espirituais também, e existe um universo de questões a serem respondidas que somente a razão não dará conta. Todos nós temos algo a entregar, pessoas a ajudar, um dever a cumprir. No entanto, apesar de todo desenvolvimento da modernidade, o sentido e propósito na vida das pessoas tem se perdido ou talvez nem sequer procurado. Muito tempo se perde com notícias, opiniões, discussões e pouco se dedica a caridade, trabalho duro, aprendizado e oração. Eu, mentalmente, tenho a convicção de que não devo tentar controlar tudo que acontece na minha vida, e uma forma de trazer essa ideia para a realidade é me colocando numa viagem como essa, em que eu superestimei (intencionalmente) minha capacidade de concluí-la e talvez tenha que confiar que algo além do meu próprio planejamento possa me conduzir ao destino em segurança e com uma minicoleção de boas histórias. Em resumo, hoje fico muito alegre por perceber que, mesmo sendo muito estudioso, eu ainda não sei absolutamente nada…isso me alegra porque o que me basta é acreditar naquele que sabe, e isso já é em si uma enorme alegria.

“O Caminhar” tem muito a nos ensinar!

Espero conseguir fazer bons registros e compartilhar com vocês minha visão do caminho. Espero voltar com muito mais energia e vontade de seguir ao lado das pessoas, incentivando uma vida real, offline, de eterno aprendizado, de parceria e de plenitude. Espero conseguir alcançar muito mais gente e conseguir transmitir tanta coisa boa que tenho recebido dessa vida.

A educação física, o esporte, a família, o casamento e a fé são um presente que recebi de graça, e só tenho a vontade e o dever de tentar retribuir com esforço, trabalho e boas ideias que possam de alguma forma trazer mais gente para esse lado incrível da vida…o lado de quem quer ser sempre grato por tudo (inclusive pelas coisas ruins que acontecem).

No mais é ver o que de fato irá acontecer e ter fé que tudo corra bem! Bora acompanhar…?! Conto com sua torcida…hein… Bora caminhar!

Curadoria Fitness Blog - Vc quer... Vc precisa...

A lista é gigante…parece até um defeito! Mas todos nós temos a mesma tendência…

Evitamos o esforço, corremos das dificuldades e fugimos dos riscos!

Mas como numa grande ironia acabamos por perceber que os nossos objetivos estão por traz de tudo aquilo que não queremos fazer…mas que é preciso enfrentar se a decisão for VENCER!

Fique atento…muito do que vc não quer fazer esconde o caminho do seu sucesso pessoal!

Curadoria Fitness Blog - Vc quer... Vc precisa

Quando alguém posta uma frase de motivação, a primeira coisa a saber é que muito provavelmente o próprio remetente precisa daquela frase e por isso decidiu compartilhar!

Eu preciso dessa frase na minha mente por que já a um bom tempo percebo a dificuldade que é cumprir todas as suas ações se mantendo alinhado com o seu propósito tendo o cuidado mínimo de ao menos não atrapalhar ninguém!

Se fizermos apenas as coisas que queremos, a vida seria uma pilha de louças, uma cama sempre bagunçada, zero atividade física, uma comilança nojenta… seria um eterno sofá e um completo descaso entre as pessoas!

O exercício físico é uma das muitas provas que o bom da vida vem somente depois do esforço! E essa lógica contraintuitiva precisa ser percebida o tempo todo!

Não… eu não faço tudo certo! (a pia que o diga! kkk). Mas talvez o tempo que temos sirva pra gente ir melhorando com o passar dos anos!

Então vamos lá… vamos fazer o que precisa ser feito!

Curadoria Fitness - Leandro Borges

Blog Curadoria Fitness - Livre para se responsabilizar

Se há na vida cotidiana algo que todo ser humano busca é a sensação de liberdade. Seja em momentos corriqueiros, no vai e vem da rotina, como em situações políticas/sociais mega complexas. Liberdade sempre esteve na pauta de muitas guerras e conflitos. Liberdade é o que todo adolescente deseja, que todo funcionário pede e que todo grupo organizado grita aos seus oponentes “opressores”.

Mas como ser livre de fato?

Incontáveis pensadores e intelectuais, buscaram definir o que é liberdade… Desde grandes nomes que marcaram a história a meros anônimos, tamanha relevância desse entendimento para a postura prática da construção histórica humana. No entanto pretendo trazer aqui a visão de Viktor Frankl, médico psiquiatra, fundador da 3ª Escola Vienense de Psicoterapia e que sobreviveu ao mais alto grau de desafio humano ao resistir aos campos de concentração (Auschwitz por exemplo) na segunda grande guerra.

Frankl comenta: “Mesmo quando não escolho, já estou escolhendo renunciar minha possibilidade de escolha!”

Não há alternativa, pois apesar de estarmos cercados por inúmeros condicionantes, ainda nos resta, sempre, o que decidir fazer com aquilo que se apresenta a nós.

Nesse sentido, entendemos que não somos livres dos impulsos, dos instintos, das dificuldades e nem das crises, embora devêssemos fazer todo o possível para evitá-los, mas somos livres para tomar uma postura, uma posição, uma atitude diante de todas essas circunstâncias. (FREITAS, 2016)

Com isso percebe-se nitidamente que só existe um único caminho para se responder a pergunta: Como ser livre?

E a resposta é inexplicavelmente simples: sendo plenamente RESPONSÁVEL!

Responsabilidade significa responder com habilidade, assertividade, ao que vida me propõe. Ela tem algo de temível e de sublime: temível, porque, a cada instante, arco com a responsabilidade do momento seguinte, pois todas as decisões são para a eternidade, já que a cada momento realizo ou desperdiço a possibilidade única que a vida me apresenta, e sublime, pois o meu futuro, e o da sociedade de certa forma, depende da decisão que eu tomo a cada instante. (FRANKL, 2010)

Dessa maneira percebemos que não há espaço para vitimismo, pois tudo decorre de nossas escolhas e da possibilidade, ainda que última, de lidar livremente com as ocorrências e variáveis que não estavam no nosso campo de visão e controle, exigindo de nós uma postura coerente e positiva.

Se trouxermos para a realidade cotidiana esses conceitos, percebemos que podemos sim ter mais controle sobre nossa vida e acessar resultados ainda mais elevados. Quando verificamos o que acontece com as pessoas quando o assunto é saúde, por exemplo, vemos que há um campo fértil para se praticar uma vida livre através da responsabilidade constante.

Muitas pessoas se deparam com dificuldades, como por exemplo o ganho de peso ou a presença de doenças causadas pelo sedentarismo, e vemos de forma muito clara que a postura nem sempre é a da auto responsabilidade. Em diversos momentos se nota um lista enorme de razões para os problemas que estão ali presentes, mas pouco se observa uma iniciativa natural de entendimento do que levou a tal realidade e sem uma devida atitude responsável voltada, ou para a solução definitiva do problema ou da estruturação de uma postura que acomode aquela realidade de forma plena e consciente.

Quando há uma efetiva responsabilidade você se credencia a levar uma vida organizada e que principalmente te permite superar os obstáculos que sempre estarão no seu caminho.

Se você engordou e não quer ser assim, é você que terá de se responsabilizar e ir em busca da mudança. Se você quer ser mais saudável e ter um cuidado primoroso com seu corpo é você que deverá encontrar meios disso se materializar no seu dia a dia. Se você quer ter sucesso, seja lá em que área da sua vida for, terá de tomar as rédeas do que está a sua volta e aprender a se posicionar frente às circunstâncias controláveis e aquelas não controláveis. E se você está passando por dificuldades e não enxerga um caminho para essa situação, entenda que se posicionar frente aos problemas também é um ato de liberdade que a vida lhe proporciona indiscriminadamente, por isso vale a pena apostar no futuro e na nossa capacidade de aprender e de se superar a cada instante.

Tudo isso eu trouxe com um único propósito… dizer que todos nós temos acesso a uma liberdade que transforma e que ser responsável é o único meio para esse fim.

Esses dois valores (Responsabilidade e Liberdade) são meus pilares e desejo fortemente que todos vocês que leiam esse meu artigo experimentem sempre da alegria que é levar uma vida livre, gerada por suas próprias mãos, alicerçada pelo trabalho diário baseado em ações e atitudes responsáveis.

Se você aí que está lendo este artigo e gostou deste modo de ver o mundo através do poder libertador que a auto responsabilidade pode proporcionar, vou deixar listado aqui abaixo algumas dicas que podem ajuda-lo a se guiar nesta direção…

Primeiro recomendo a leitura de alguns autores (não vou recomendar livros específicos pois acho que vale a pena uma busca pessoal nessas horas!)…

  • Viktor E. Frankl
  • Marina Lemos Silveira Freitas
  • Louise L. Hay

Em seguida listo aqui algumas perguntas chave que podem te guiar enquanto organiza mentalmente sua postura de auto responsabilidade…

  • O que é Liberdade para Você?
  • O que é ter Responsabilidade para Você?
  • Quais são as situações da vida que reduzem sua percepção de liberdade?
  • Que ações você pode tomar frente a essas situações?
  • Como seria imaginar todas as situações atuais da sua vida hoje colocando-se 100% responsável por elas?
  • Você culpa alguém ou algo por situações negativas em sua vida? Como seria se você se colocasse como responsável nestas mesmas situações? O que mudaria?
  • Como seria se imaginar sendo responsável tanto pelas coisas boas quanto pelas coisas negativas que lhe acontecem?
  • Pense numa pessoa de sucesso! Como essa pessoa é em relação ao princípio de auto responsabilidade?
  • Agora pense numa pessoa próxima a você que vive passando por dificuldades! Como essa pessoa se comporta com esse princípio da auto responsabilidade?
  • Liste três ações práticas para lhe tornar mais responsável.

E por último, se tudo isso lhe causou uma nova motivação, uma vontade de continuar crescendo e explorando as infinitas possibilidades que essa vida nos oferece, recuperando o “fôlego” pra voltar a encarar essa maratona pela qual todos nós passamos, leve com você esses valores (Responsabilidade e Liberdade) e passe adiante a quem lhe for de bom coração, afinal também somos responsáveis pela felicidade dos que nos acompanham.

Vamos sempre em frente!!